Informativo Fevereiro de 2011
Informativo n. 40 – 12/2010
Informativo nº 40 – 10/2010
Informativo nº 39 – 05/2010
Informativo nº 38 – 03/2010
Novo leilão do patrimônio da Sulfabril está marcado para novembro
A presidente do Sititev, Zeli da Silva, esteve na sexta-feira no Fórum de Blumenau, para verificar como ficarão os pagamentos da Sulfabril, após o cancelamento do último leilão, por falta de pagamento. Agora, quatro lotes de imóveis serão objeto de outro leilão.
Este novo Leilão será realizado no dia 23 de Novembro de 2018, onde 29 imóveis (incluindo a sede da Sulfabril) avaliados em mais de 46 milhões serão leiloados. Se a venda não for concretizada neste dia, um 2º Leilão já está marcado para o dia 06 de Dezembro de 2018.
Desta forma, será preciso aguardar a realização destes leilões para que os trabalhadores possam receber restante dos valores do processo da Sulfabril.
Campanha salarial dos trabalhadores têxteis se encaminha para o dissídio
Sem acordo, foi assim que terminou a terceira reunião da Campanha Salarial 2018/2019 entre o Sititev e o Sindicato Patronal (Sinfiatec). O Sinfiatec manteve a oferta de repasse da inflação (3,64%) e ainda quer o fim da homologação da rescisão do contrato de trabalho no sindicato. A cerca de vinte dias do fim da prorrogação da data base, a diretoria do Sititev avalia a possibilidade de recorrer à justiça para garantir os direitos dos trabalhadores.
Para a presidente do Sititev, o Sinfiatec não está disposto a negociar o que vai motivar um novo dissídio. “Nós fomos flexíveis, diminuímos o valor do reajuste reivindicado para 5%, mas nem este percentual, que ainda é muito baixo, a diretoria do Sindicato Patronal aceita repassar aos trabalhadores têxteis. É um absurdo a inflação eles já repassaram nos produtos deles, enquanto isso, os trabalhadores estão lutando para sobreviver com um salário que já está defasado. É impossível que um setor que cobra tanta produção, não tenha capacidade de dar um reajuste de 5%”, defende Zeli.
Ela também critica a insistência do Sinfiatec em derrubar a cláusula que permite que o trabalhador tenha a rescisão de contrato conferida no sindicato. “Retirando este direito o Sinfiatec irá fortalecer os maus empresários e prejudicar muitos trabalhadores. Empresários sérios continuam indo homologar a rescisão no sindicato, antes mesmo do período obrigatório”, revela a presidente.
Zeli diz que o Sititev queria evitar um novo dissídio, o terceiro consecutivo, mas que não está otimista quanto a isso. “Lamento que não houve acordo. Nós vamos continuar envolvendo toda a sociedade no debate, recebemos apoio e sabemos que nenhum desembargador vai deixar de ouvir um clamor que vem da sociedade. Em nossa região, o setor é muito forte, todas as famílias têm algum integrante trabalhando em empresas e facções têxteis, e todos sabem o quanto eles trabalham, que muitos adoecem em função da atividade e da cobrança excessiva de produção e estão sensíveis à causa”, conta Zeli. Ela pede que todos apoiem a luta da categoria por meio dos abaixo assinados que estão sendo levados às empresas, disponíveis no Sindicato e sub-sedes e também pela internet através do link: https://chn.ge/2Ozyr1J
Sititev e Sinfiatec têm nova reunião da Campanha Salarial 2018/2019 nesta quarta-feira
Nesta quarta-feira, 3 de outubro a diretoria do Sititev se reúne pela terceira vez com a diretoria do Sindicato Patronal, para negociar as propostas da Campanha Salarial 2018/2019. Na reunião anterior, a entidade que representa os patrões ofereceu o repasse da inflação de 3,64% e ainda reivindicou o fim da homologação da rescisão de contrato de trabalho no sindicato. O Sititev repudiou a proposta e fez uma contraproposta de 5% de reajuste, piso salarial de R$ 1.350,00 e dois dias a mais para levar filho ao médico, sem abrir mão da homologação no sindicato.
A presidente do Sititev, Zeli da Silva, espera que os patrões estejam dispostos a negociar um reajuste digno para que se chegue a um acordo, porque o prazo da prorrogação da data base termina no dia 24 de outubro. “Diante das dificuldades que eles dizem que o setor está enfrentando, nós enxugamos as reivindicações, diminuímos o percentual de reajuste. Aguardamos agora, que os patrões também se sensibilizem com as dificuldades dos nossos trabalhadores, que estão pagando mais pela água, energia elétrica, gás, gasolina e transporte público. É impossível que um setor que cobra tanta produção, não tenha capacidade de dar um reajuste de 5%”, diz Zeli.
Zeli explica que a redução do percentual de aumento foi a alternativa encontrada para tentar fechar a campanha salarial sem ter que recorrer à justiça. “Queremos evitar um novo dissídio, o terceiro consecutivo, contamos com a boa vontade do Sindicato Patronal. É uma questão de responsabilidade social, a campanha salarial 2017/2018 só foi assinada em abril deste ano, oito meses depois da data base. Além da defasagem salarial, isso compromete o planejamento dos empresários do setor, que ficam sem saber se fazem a antecipação e em cima de qual percentual”, reflete Zeli.
A reunião será às 13h30 no Auditório do Sinfiatec.
Sititev promove ato público contra proposta de reajuste do Sindicato Patronal
Em repúdio a proposta do Sinfiatec de 3,64% de reajuste salarial, o Sindicato dos Trabalhadores Têxteis de Rio do Sul e região do Alto Vale do Itajaí (Sititev) promove amanhã, 20 de setembro, um ato público na Praça Ermembergo Pellizzetti. Durante o evento que vai das 10h às 14h, diretores do Sititev irão coletar assinaturas para um abaixo assinado contra a defasagem salarial, o assédio moral, a cobrança excessiva de produção, o adoecimento nos locais de trabalho e a precarização do ambiente de trabalho. Este abaixo assinado será encaminhado aos órgãos competentes para que fiscalizem a situação dos trabalhadores e a precarização das relações de trabalho nas indústrias de Rio do Sul e região.
A presidente Zeli da Silva afirma que os trabalhadores do setor não podem aceitar um reajuste mínimo, como o repasse da inflação, considerando os dados que apontam o crescimento do setor. “Os dados da própria Fiesc demonstram que as justificativas dessa proposta vergonhosa são infundadas, o segmento ficou em quarto entre os que mais se destacaram com 11,2% de aumento na produção, as vendas da indústria do setor têxtil, tiveram um aumento de 29,2% em janeiro e o setor têxtil se destacou, como um dos que mais gerou vagas de empregos no estado. Enquanto isso os trabalhadores estão com o salário defasado desde o ano passado em que tiveram apenas 3% de reajuste”, diz Zeli.
A diretoria do Sititev defende que a proposta do Sinfiatec, desrespeitou à pauta de reivindicações elaborada pelos trabalhadores. “Diariamente nós recebemos denúncias dos trabalhadores que sofrem com a cobrança excessiva de produção; trabalham até adoecer e mesmo doentes continuam trabalhando para não perder os prêmios. Já os patrões são presenteados com a isenção do ISS, as renúncias fiscais, a Reforma Trabalhista e a terceirização, o trabalhador está pagando mais pelo gás, combustível, luz e água. A diferença é que ele não conta com incentivos e não pode baratear os custos de necessidades essenciais”, afirma Zeli.
Quem quiser apoiar a causa dos trabalhadores têxteis através do abaixo assinado on-line no link abaixo.